Ordenado
sacerdote na diocese de Sandomierz, Ladislas Miegon tornou-se capelão da
Marinha Militar polonesa. Destacou-se por seu zelo pastoral, e logo seus fiéis
o reconheceram como um “pai” e um “santo” que “queria abrir a todos as portas
do Céu”.
Foi preso
no início da ocupação nazista na Polônia, em setembro de 1939, por não querer
abandonar os marinheiros feridos. Esgotado pelos maus tratos que sofreu durante
os anos detenção e por doenças, Ladislau morreu em 15 de setembro de 1942 no
campo de concentração de Dachau, perto de Munique, para onde ele havia sido
transferido dois meses antes.
Em 13 de
junho de 1999, durante sua mais longa viagem à Polônia (entre 5 e 17 daquele mês),
São João Paulo II (Karol Józef Wojtyła, Papa entre 1978-2005) beatificou, em
Varsóvia, Wladyslaw (Ladislas) Miegonet e outros 107 mártires poloneses,
vítimas do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. Os 108 mártires provinham
de 18 dioceses e de 22 famílias religiosas. Havia padres, religiosos e leigos
cujas vidas foram inteiramente dedicadas à causa de Deus, e cujas mortes,
causadas pelo ódio à fé, foram marcadas pelo heroísmo. Entre eles havia 3 bispos,
52 padres diocesanos, 26 padres congregacionais, 3 seminaristas, 7 irmãos
religiosos, 8 irmãs e 9 leigos. Essas proporções numéricas estão ligadas ao
fato de que o clero foi o principal objeto do ódio à fé por parte dos nazistas
de Hitler. Queriam calar a voz da Igreja, considerada como um obstáculo à
instauração de um regime atravessado por um ódio violento e fundado sobre a
visão do homem privado da dimensão sobrenatural.
No grupo
dos 108 Mártires há todos os componentes da Igreja: bispos, clérigos
diocesanos, religiosos e leigos. Um representante de cada uma dessas categorias
está presente no título do processo de beatificação
Tradução e Adaptação:
Gisèle Pimentel
Fontes:
http://levangileauquotidien.org/main.php?language=FR&module=saintfeast&localdate=20170915&id=16475&fd=0
http://levangileauquotidien.org/zoom_img.php?frame=52413&language=FR&img=&sz=full
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