Originária de
Cesareia da Palestina, Reparata teria sido morta por volta dos anos 250-253,
aos 15 anos de idade, durante as perseguições do Imperador Décio.
Inicialmente, teriam
tentado queimá-la viva, mas ela foi salva por uma chuva bastante oportuna. Uma
outra vez, fizeram-na beber breu fervente, mas uma vez mais ela sobreviveu.
Finalmente, Reparata foi decaptada. Seu corpo foi posto num barco deixado à
deriva no Mar Mediterrâneo. A embarcação chegou à costa de Nice. Os restos
mortais de Reparata foram enterrados numa capela antes de serem transladados
para a Catedral de Santa Reparata, em 1690.
Assim como ocorreu
com São Torpes (Saint Tropez), Lázaro ou as Santas Marta, Maria, Maria Madalena
e Devota, que chegaram ao Sul da França pelo Mediterrâneo, o culto a Santa
Reparata manifesta a expansão da cristandade a partir da Terra Santa, conduzida
pelos mercadores, soldados e viajantes. O Domo de Florença foi dedicado a Santa
Reparata até 1298, como atestam várias pinturas primitivas florentinas, onde
ela é representada ao lado da Virgem Maria. Seus principais símbolos são a pomba,
às vezes saindo de sua boca, a palma do martírio, um livro ou ainda o
estandarte da Ressurreição.
Tradução e Adaptação:
Gisèle Pimentel
Fontes:
http://levangileauquotidien.org/main.php?language=FR&module=saintfeast&localdate=20171008&id=7138&fd=0
http://levangileauquotidien.org/zoom_img.php?frame=53168&language=FR&img=&sz=full
Nenhum comentário:
Postar um comentário