Maria Rosa Júlia Billiart (Picardia, 12 de Julho de 1752 - Namur, 8 de Abril de 1816) foi beatificada pelo Papa Pio X em 1906 e canonizada por Paulo VI, em 1969. Fundou a Congregação de Notre-Dame de Namur, na Bélgica.
Júlia sempre precisou trabalhar, já que sua família passava por dificuldades económicas, como a maioria das famílias camponesas da época. Mesmo com todas as suas ocupações, sempre procurava tempo para visitar os enfermos e os abandonados, ajudava-os e orava por eles.
Um dia, quando ainda nem tinha vinte anos, enquanto trabalhava com seu pai, um indivíduo disparou um fuzil contra este e ela ficou com uma paralisia nas pernas, devido ao enorme choque emocional que teve. Ela suportou esta doença por 22 anos e foi depois milagrosamente curada.
Em 1790, devido à Revolução Francesa, teve que fugir, perseguida pelas autoridades, devendo trocar de residência constantemente. Os sofrimentos agravaram de tal forma o seu problema que chegou a perder a fala por alguns meses.
Em 1793 teve um visão. Aos pés de uma cruz, ela viu um grupo de mulheres vestindo roupas estranhas e escutou uma voz que dizia: "Eis as filhas que te darei num Instituto que será marcado com a minha cruz."
No fim do período conhecido como "Terror", mudou-se para Amiens, onde recobrou a fala e conheceu Maria Luísa Francisca Blin de Boudon, mulher muito inteligente e culta, Viscondessa de Gézaincourt, que seria sua amiga íntima e colaboradora.
Júlia e Francisca fundaram o Instituto de Nossa Senhora, com o apoio do padre jesuíta Joseph Varin. O objetivo do instituto era o cuidado espiritual de crianças e a formação de catequistas. Foi a primeira congregação religiosa sem distinções entre os seus membros.
O fato de ter recuperado a saúde em 1804 permitiu-lhe consolidar e expandir sua obra: foram inaugurados os conventos de Namur, Gante e Tournai.
Madre Júlia passou os últimos sete anos de sua vida em Namur, formando as religiosas e fundando novas casas. Morreu a 8 de Abril de 1816, enquanto recitava o Magnificat e as fazia suas preces à sua protetora, a mártir Santa Júlia.
Fontes:
http://evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=saintfeast&localdate=20090408&id=11806&fd=0
http://evangelhoquotidiano.org/zoom_img.php?frame=37207&language=PT&img=&sz=full
Amei ver Santa Júlia Billiart ser sempre mais conhecida e amada por todos.
ResponderExcluirO lema forte dela era em todos os momentos alegres e difíceis:"Oh! quanto é bom o bom Deus".
O objetivo de fundar uma Obra mesmo paralítica era para "tornar o bom Deus conhecido e amado por todos".
Fico feliz em ter encontrado via redes sociais alguém propagando-a. Ir. Lurdes Stefanello